Vinte. Vezes trezentos e sessenta e cinco. Sete mil e trezentos. Mais meio ano. Três mil seiscentos e cinquenta. Agora junto o ano. Onze mil. A dividir por vinte. Quinhentos e cinquenta.
As minhas desculpas por ser chata. Não que ache isto chato. É outra coisa.
Chato é uma borbulha no nariz, o verniz saltar no dia da festa ou fugir-nos a boca para a verdade. Chato é ouvir a história chata, é ler um livro chato, é tê-lo sempre a implicar. Chato é contar, enganar-se e ter de contar de novo, é torcer o pé e partir o salto, é deixar ver a barriga, é ficar mal na única foto.
Ter cancro do pulmão é outra coisa. Muito mais do que chato. Não digo que não me falte nada, que os vícios são mesmo assim.
Alda: limpa há quinhentos e cinquenta maços. Mais coisa menos coisa.
Sem comentários:
Enviar um comentário